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quarta-feira, 6 de julho de 2011

Os profissionais mais estressados

De acordo com um estudo recente da Associação de Psicologia Americana, 70% dos profissionais apontam seus empregos como a principal causa para sintomas de estresse. Por isso, o site de empregos CareerCast elaborou um ranking com as carreiras que mais causam esse mal, avaliando 200 profissões diferentes nos Estados Unidos. Entre os critérios analisados estavam condições do ambiente de trabalho, grau de competitividade e riscos, além de salário e potencial de crescimento na carreira.
10. Corretor de imóveis
A crise financeira americana (que teve seu estopim no mercado imobiliário) pode ter ajudado a colocar os corretores entre as piores profissões em termos de estresse. No Brasil, o cenário é diferente: impulsionado pelas facilidades de crédito, aumento da renda e bônus demográfico, o mercado imobiliário brasileiro está a todo vapor. Mas o resultado da combinação desses fatores podem ser jornadas de trabalho de até 12 horas por dia. Além disso, essa é uma carreira em que o salário é 100% variável, por isso, é muito competitiva.
09. Técnico de emergência médica
Os profissionais da área de saúde que fazem o primeiro atendimento emergencial são os responsáveis por manter vivo o paciente até a chegada ao hospital. O socorro pré-hospitalar é geralmente feito por técnicos de emergência médica em diversos níveis. Paramédicos e socorristas que cumprem essa função trabalham longas horas sob pressão, muitas vezes em turnos noturnos de atendimento e plantões de 24 horas.
08. Corretor de valores
O corretor de valores no Brasil não corresponde à imagem que se vê nos filmes, de gritaria, que é mais comum em bolsas no exterior. Mesmo assim, a profissão exige jogo de cintura para sobreviver às pressões de clientes investidores e às alterações rápidas e, muitas vezes, abruptas, do mercado de ações. Esse profissional é responsável pela compra e venda de ações, ou outros tipos de título, para investidores de acordo com as tendências do mercado e procurando atingir o melhor resultado.
07. Arquiteto
As pressões para esse profissional não estão ligadas ao processo de elaboração do projeto: o problema são os entornos, a burocracia para aprová-lo junto à prefeitura, as reclamações dos vizinhos e preocupações dos clientes. Ele, que trabalha 12 horas todos os dias, pode chegar a receber em torno de 20 mil reais por mês.
06. Executivo de contas
O profissional que traduz os desejos do cliente à área de criação da agência de publicidade vive sob pressão. É o chamado executivo de contas ou “atendimento” que fica responsável por fazer a relação entre as duas pontas ser satisfatória. E ficar nesse meio de campo pode ser estressante e exigir dedicação de várias horas de trabalho por dia. O executivo de contas enfrenta ainda um mercado extremamente competitivo.
05. Repórter
O repórter deve ser o primeiro a levar o fato do momento para o público, e nessa busca pelas notícias em tempo real, vive sob pressão. Isso porque os prazos de entrega são apertados, há uma constante procura pelo inédito, longas horas de trabalho e, muitas vezes, a exposição a situações de perigo. Segundo a Federação Nacional de Jornalistas (Fenaj), o repórter recebe a partir de 1,9 mil por cinco horas de trabalho. Mas profissionais com mais experiência ou com mais exposição em telejornais, no entanto, podem ganhar até 200 mil reais em salário e benefícios.
04. Fotojornalista
Estar em lugares inóspitos e brigar por espaço para conseguir os melhores enquadramentos. Essa é a combinação de fatores que tornam a rotina de um fotojornalista estressante. Some-se a isso horários estranhos, muita pressão e salários nem tão atraentes (fotojornalistas freelancers recebem cerca de 840 reais por foto publicada em capa de revista).
03. Executivo sênior
Com jornadas darias que podem superar as 11 horas, os alto executivos apresentaram níveis de estresse elevadíssimos. A pressão por resultados, a responsabilidade de gerir e conhecer em profundidade detalhes de vários departamentos contribuem para o cenário. No Brasil, a realidade pode ser mais alarmante: o executivo precisa driblar uma série de questões políticas ou de infraestrutura que impactam o ciclo produtivo, sem contar que o custo no Brasil é muito alto. Por conta disso, segundo uma pesquisa recente da consultoria Dasein, em 2010, os executivos que trabalham em São Paulo receberam salários maiores do que profissionais que têm o mesmo cargo em Nova York. De acordo com o estudo, no ano passado, um diretor de uma empresa em São Paulo teve remuneração anual média de 243 mil dólares.
02. Relações públicas
Ser a ponte entre as empresas e o público não é tarefa fácil. Por isso a carreira de Relações Públicas conquistou a segunda posição do ranking de nível de estresse. Nos Estados Unidos, segundo dados da pesquisa, um profissional de relações públicas pode trabalhar em média 9 horas por dia, mas com a diferença de que é comum trabalhar nos fins de semana e em horários nada convencionais. Já no Brasil, a carreira vive uma fase favorável, mas ainda não é reconhecida pelas empresas, o que torna o mercado muito competitivo. Os salários para profissionais com mais experiência podem ultrapassar os 10 mil reais.
01. Pilotos de aviões comerciais
Esses profissionais sentem na pele (e na mente) o peso da responsabilidade de conduzir as vidas de centenas de pessoas céus afora. Além dos cuidados com a segurança dos passageiros, eles sempre têm de estar dentro dos horários de vôo estabelecidos, além de trabalhar por várias horas seguidas. No Brasil, as companhias aéreas começam a sofrer com a falta de profissionais bem qualificados no setor. E por aqui, os salários podem chegar a 16 mil reais.
Fonte: Exame.com

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